Inserta em aforística ode, a exortação de Ricardo Reis «Põe quanto és no mínimo que fazes» interessa, sobretudo, a artistas, filósofos e místicos: de alma inteira e corpo integral, achar-se-á a interior grandeza. Tal axioma, contudo, para ser aplicável a tarefas braçais, reclama acrescentos: «Põe quanto és no mínimo que fazes, mas só se estiveres a fazer o mínimo. De contrário, toma cuidado: não vale a pena obedecer à máxima e vir depois a padecer das costas.»
Sem comentários:
Enviar um comentário