quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Desregrado cepticismo
Publicada por
José Ferreira Borges
Os especialistas diferenciam «saber-que» de «saber-fazer» e de «conhecimento por contacto». Embora pedagógica, a distinção é artificial. Efectivamente, todo o conhecimento pressupõe algum «contacto» do sujeito com o objecto. Mas também esta última distinção se revela postiça: não há sujeito puro nem objecto claro, antes uma continuidade inefável, sem rupturas intrínsecas nem «contactos» eventuais. O que acaba de se expor traduz um conhecimento? Sim: um conhecimento ilusório de um objecto irreal — por parte de um sujeito inexistente.
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