Foco a atenção no grasnar madrugador de um corvo e não detecto aí razões que justifiquem para esse animal o estatuto de «ave agoirenta». Ouço o «Ah!» com que se expressa admiração, o «A» com que desponta o alfabeto e o «Há» com que se afirma a existência. Os sinais da morte exterminadora parecem ausentes deste auroral crocitar. A menos que nos estejamos a referir à «morte» num sentido esotérico ou iniciático. «Não é assim, corvo?» «Ah!»
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