Entro numa loja de velharias e noto que há cinco gatos recém-nascidos, de pêlo escuro, a vaguear por ali. Não tardam a aproximar-se. Talvez me conheçam de vidas anteriores, passadas algures na Pérsia ou no Egipto. Um deles tenta acomodar-se sobre um dos meus sapatos, como se o mundo não lhe inspirasse qualquer mistério ou inquietação. Estes animais viram a luz entre múltiplos objectos que insistem em lembrar o fim. Não admira, portanto, que ignorem certos princípios.
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