«Gosta de ler?» A resposta, se afirmativa, culmina frequentemente na aceitação do estéril pasquim, da revista paupérrima, do livro que pede clemência pelo simples facto de existir. Pior é se a isto se junta a obrigação social da leitura. Ora «gostar de ler» não equivale a «gostar de ler tudo». Se ambas as partes tiverem em conta este genuíno preceito relativamente ao exemplar em causa, talvez lhe adiem o ingresso no contentor — ou noutras filiais do esquecimento.
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