Recomecei finalmente a ler as mil páginas de A Piada Infinita e reencontrei um dos meus marcadores preferidos, comprado na Casa de Sefarad, em Córdova. Quando no Inverno tentei ler pela primeira vez o tijolo de David Foster Wallace (como referido aqui) devo ter usado aquele marcador e nunca mais o encontrei, mesmo depois de o procurar naquele mesmo volume. E agora não apareceu na primeira sessão de leitura, só à terceira, juntando-se ao de Carcassone a que tinha entretanto recorrido. Na segunda sessão aparecera um que o livro trazia de origem, verde, com umas raquetes de ténis.
Hoje à tarde, enquanto exercitava os bíceps com o calhamaço (minto, enquanto o tentava encaixar no Skype), um novo marcador verde se revelou. Foi aí que me lembrei de alguém ter dito que o livro vinha com dois, um para as páginas principais, outro para as notas.
Há bocado não dava com as chaves de casa e ocorreu-me logo que poderiam estar dentro da Piada Infinita. Não estavam. Mas encontrei lá o corta-unhas que usei depois do banho. E o suplemento de emprego do Expresso.
É por estas coisas que o livro se torna pesado e difícil de ler, não pela escrita do autor. A Quetzal não podia tê-lo dividido em volumes? Ou pelo menos arranjado uma capa dura? É que daqui a pouco vou-me deitar e já tremo só de pensar no esforço para segurar o livro. No meu último pesadelo ele caiu-me na cara. Ainda vou ter de tirar preventivamente a cana do nariz, como diz que fazem os boxeurs.
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