Garante Bertrand Russell que a filosofia, zona intermédia relativamente à teologia e à ciência, é uma «Terra de Ninguém». Poderá ver-se aí o pólo oposto do
«Homem de Lugar Nenhum», que os Beatles concederam à posteridade. Mas «lugar» é sempre mais pessoal que «terra». Por conseguinte, a «Terra de Ninguém» jamais exclui o «Homem de Lugar Nenhum», antes lhe oferece o espaço necessário à invenção do seu «lugar» e do «alguém» que nessa «terra» ele procura ser.
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