Naquele país, as estátuas dos humanos não possuíam cabeça, faltava-lhes o tronco e dos membros pouco era visível. O pedestal exibia a inscrição e, no topo, um baixo-relevo. Ao atingirem a idade adulta, todos os habitantes recebiam o convite para que tirassem o «Eterno Rasto», o documento onde se registava a configuração do pé. Quem pela celebridade o merecesse teria, após a morte, a pegada sobre a peanha. Dizia-se: «O rasto é tudo, o resto é nada.»
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