quarta-feira, 17 de julho de 2013

Quim Barreiros dirige JN por um dia

Ao que parece, o Jornal de Notícias apresentará uma excelente prova de bom gosto como manchete de amanhã (hoje, para a maior parte de vocês). A tentação é culpar o jornal, mas um jornal não existe sem leitores. O Norte, e não só o Norte boçal, tem defendido teimosamente o JN como o “seu” jornal, apenas porque o pasquim inclui mais páginas de noticiário regional, mesmo que irrelevante. Os empresários e as luminárias do Norte sempre preferiram a noticiazinha paroquial, ainda que medíocre, a uma informação decente. As mesas de café, os consultórios de dentista e todos os velhos solares acima do Mondego revestem-se de JN. Não sei porque se queixam de o Norte ter perdido influência. Parece-me que disputamos bem o primeiro lugar ao Correio da Manhã no que toca a irrelevância ruidosa e grotesca.

(Isto faz-me lembrar como, à escala provincial, os transmontanos preferiram deixar morrer o Semanário Transmontano, o único jornal digno de prelo que aqui conheci.)

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