Os habitantes da utópica cidade solar, descrita por Tommaso Campanella e governada pelo Metafísico, «têm em comum as casas, os dormitórios, os leitos, todas as coisas necessárias». Se a mente fosse despojada do princípio segundo o qual uma realidade é idêntica a si própria e distinta das demais, viveríamos o êxtase da fusão e do intercâmbio, concretizando a fórmula mística do «tudo em tudo». Eis duas soluções pouco agradáveis para quem gosta que o deixem em paz.
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