sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Lapso duplo
Publicada por
José Ferreira Borges
Constato: as respostas dos dois testes equivalem-se na perfeição. Pormenor relevante: nenhum dos alunos se lembrou de colocar o nome no espaço reservado para o efeito. Lapso que Freud explicaria sem rodeios: na inconsciente profundeza, qualquer um deles recusou assumir a autoria daquilo que sabia não ser da sua lavra. Deve, pois, ter existido uma cábula comum, ou certo influxo verbal divino, partilhado com rigor, ou uma intervenção do Inefável, que estende o esquecimento sobre os nomes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ou um é heterónimo do outro :)
ResponderEliminarCertamente intervenção do Inefável. É a sua mais frequente manifestação - a duplicação das respostas dos exames, qual milagre da multiplicação.
ResponderEliminarAposto no Inefável, porque se trata de uma situação ante a qual escasseiam as palavras.
ResponderEliminarTentamos conduzi-los de tal forma que, às tantas, eles criam mofo no conforto da almofada.
ResponderEliminarAbraço