Em hora crepuscular, li no ecrã do computador a expressão «fim da história». «Fukuyama» vinha a seguir, entre usuais parêntesis. Acontece, no entanto, que percepcionei um hífen a unir a «história» ao «da». Estranhei tal presença, tanto mais que ela recomendava, no mínimo, um segundo hífen que ligasse aquela dupla ao anunciado «fim». Passou um daqueles instantes que, por teimosia ou redundância, dizemos ser «breve», e o «hífen» moveu-se. Tratava-se de um imponderável mosquito. Fim da história.
Sem comentários:
Enviar um comentário