Pais exigem anulação de exames se algum aluno não puder fazer provas
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Jorge Ascenção, defendeu nesta quinta-feira, em declarações ao PÚBLICO, que caso uma parte dos alunos não faça o exame nacional de Português na próxima segunda-feira, devido à greve dos professores, as provas daqueles que as fizerem deverão ser anuladas.
“Não sei qual será a solução que o Governo vai adoptar, mas esta é a única que garante a equidade”, sustentou.
[...]
Na sua opinião, o adiamento da prova para apenas parte dos alunos ou a abertura da possibilidade de a fazerem na segunda fase não são soluções. “O facto de se tratar de uma prova diferente realizada num dia diferente coloca em causa a equidade, num momento decisivo para o futuro dos alunos”, considera Jorge Ascenção.
A falta de discernimento de um parceiro privilegiado do processo educativo explica alguns dos problemas da Educação em Portugal.
Se o facto de alguns alunos realizarem o exame de determinada disciplina em data diferente (com enunciado diferente, pois claro) põe em causa a «equidade» da avaliação, então, para ser coerente, a Confederação Nacional das Associações de Pais deveria opor-se terminantemente, fossem quais fossem as circunstâncias, à existência de uma segunda fase de exames.
Sem comentários:
Enviar um comentário