sábado, 31 de agosto de 2013
Palavras
Publicada por
José Ferreira Borges
Tomás de Aquino deixou mais de oito milhões de palavras. Imaginemos uma tradução d’A Montanha Mágica, de Thomas Mann, e multipliquemo-la por vinte e quatro. Extenuante cordilheira! Perto do fim, o santo terá tido uma visão que o
levou a afirmar que tudo quanto escrevera lhe parecia palha. Dolorosa ironia! Há filósofos que necessitam de forjar muita prosa — e ainda de visões sobrenaturais — para extrair uma conclusão que um aluno medíocre do secundário
atinge sem qualquer esforço.
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