Não tenho televisor em casa (coisa que custa fazer entender aos senhores da ZON e da MEO) nem acompanho consistentemente a imprensa nacional (excepto na meia dúzia de assuntos que me interessam particularmente). Por essa razão, devo ser dos poucos para quem constituiu surpresa a descoberta recente: o Canal Parlamento (ou ARTV) está disponível para toda a gente (com televisor...), sendo o 5.º canal da miseranda TDT nacional.
Transitar da TV analógica para a TDT e não aumentar, como aconteceu em todos os países europeus, a oferta televisiva em sinal aberto (sem ir mais longe, a RTP Informação era uma candidata óbvia) foi uma significativa demonstração da falta de consideração dos nossos políticos para com os súbditos de menos posses. Mas “corrigir” meses depois esse lapso arremessando-lhes com o Canal Parlamento assume foros de tratamento desumano e degradante. A Amnistia Internacional deveria pronunciar-se.
P.S. A imagem apresentada foi capturada sábado, dia 26; só por aí se vê a qualidade de serviço...
Ah, constante lembrança da nossa desgraça!
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