Na «posição original», sob um «véu de ignorância», os indivíduos, acredita John Rawls, sentir-se-iam impelidos a favorecer, num quadro de justiça, aqueles que pudessem ocupar a situação social mais ingrata, receando a hipótese de virem a ser eles os contemplados. Só que o «véu de ignorância» não garante a ignorância do véu. Mesmo desconhecendo concepções de vida e tendências psicológicas próprias, ninguém desconheceria o facto de as desconhecer. E nessa altura também não faltaria quem tentasse adivinhar.
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