Na base das regularidades da natureza, que os cientistas demandam com anelo, encontra-se o sacrossanto princípio da causalidade. Ora se, como David Hume, admitirmos que tal princípio, suportado pelo hábito, carece de fundamento racional e imaginarmos que também das coisas ele se acha, de facto, ausente, reduzindo-se à expressão do nosso desejo de ordem, a mente abandonará todos os hiatos que permitem à causa gerar o efeito. Será esse o início de uma bela e inútil plenitude.
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