As principais filosofias da salvação — incluamos aí, por exemplo, o estoicismo, o gnosticismo, o budismo e formas alternativas de abrandar o pessimismo — não pretendem gerar no discípulo a ideia segundo a qual ele perderá tudo e em si mesmo é nada, mas sim a consciência de que ele nunca teve realmente nada e de que o acto de proceder em sintonia com isso o fará sentir-se tudo — ou, pelo menos, contente por acordar e satisfeito por adormecer.
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