Há livros de auto-ajuda que obrigam a pessoa a imaginar-se em puro regozijo a cada instante, sem direito a intervalo para suaves melancolias. Não está aqui em causa a validade da «lei da atracção» nem a pertinência do ditame que manda, conservando a sensatez, «fingir até que seja verdade». Acontece é que, se tais regras forem certas, a ditadura do júbilo forçado e contrafeito poderá não «atrair» outra coisa além da obsessão, da neurose ou da megalomania.
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