Quando em conversa telefónica, há quem deseje, consciente ou inconscientemente, ser o autor das palavras que fecham o diálogo, repetindo então a fórmula de despedida as vezes necessárias a que isso possa acontecer. O problema surge se o interlocutor seguir idêntico padrão comunicacional. Em circunstâncias do género, é provável que o natural embaraço acabe por se resolver se ambos insistirem num adeus que se renova, mas gradualmente diminuindo o tom, até que este se extinga no silêncio.
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