quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
O interesse da aposta
Publicada por
José Ferreira Borges
Pesando ganhos e perdas, Pascal concluiu ser mais vantajoso para a criatura apostar na existência de Deus que na sua inexistência. Acusaram-no de interesseiro. Como se a matéria em análise, indissociável da fé, não fosse ponderada sempre, lá no fundo, sob influência do interesse: creio, se tal se revelar oportuno; descreio, se
isso me convier; evito pronunciar-me, se aí residir o benefício. As diversas provas e refutações, essas, são meros rendilhados do santo calculismo que nos move.
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