De longe, diz uma delas: «Com este nevoeiro, a gente nem se vê!» «Hã?», pergunta a segunda mulher. «Com este nevoeiro, a gente nem se vê!», repete a primeira. «Ora, vê lá tu!», exclama a outra. Também faria sentido declarar: «Com este nevoeiro, a gente nem se ouve!» E aqui é obrigatória a evocação do último poema da
Mensagem, adaptado ao presente. Hoje, mais que nunca, Portugal é nevoeiro; mas gastaram-se de todo os sinais do Desejado.
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