A «astúcia da razão», pressuposta por Hegel, e a «mão invisível», postulada por Adam Smith, têm por base a lei hedónica da busca do benefício pessoal. Quem na realidade sai favorecido é o todo, com o seu alegado interesse comum. Porém, se as partes se ignoram ao serviço do todo e se este só se reconhece na autoconsciência das partes, deduz-se que, em ambas as leituras, o todo é unicamente um profundo auto-engano à espera de solução.
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