Eduardo Cunha é aquilo a que poderíamos chamar um «preservativo político»: dá jeito quando é preciso foder alguém, mas, terminado o serviço, o destino é o caixote do lixo.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Dá Deus ovos a quem não tem galinhas
Isabel dos Santos, prendada filha do presidente de Angola, deu uma entrevista ao Financial Times onde refuta a ideia de que a sua fortuna advenha de “paitrocínios”. Não, segundo a empresária, é tudo resultado de um talento inato para os negócios:
«Tive sentido para os negócios desde muito nova. Vendia ovos quando tinha seis anos.»
Algumas bocas reaccionárias nas redes sociais logo ridicularizaram a afirmação: com que então, a herdeira do Presidente (José Eduardo dos Santos assumiu o cargo quando a filha tinha precisamente 6 anos) saía do palácio presidencial e ia fazer uns biscates como vendedora ambulante?!
Eu, em contra-ciclo, acredito piamente na história do negócio de venda de ovos — aproveitando aqui a oportunidade para, com atraso de quase 40 anos, apresentar a minha solidariedade à criança a quem Isabel dos Santos previamente os roubara.