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quarta-feira, 2 de março de 2016

O direito a ser burro

Henrique Raposo escreveu um livro.
Parece que o livro está devidamente indocumentado no que concerne o tema sobre o qual versa. Como diriam os anglófonos, «that’s reassuring»: ficamos com a certeza de que o livro foi mesmo escrito pelo seu alegado autor. (O mesmo não se pode dizer, segundo consta, da dissertação de mestrado de José Sócrates.)

Mas as reacções nas redes sociais não se fizeram esperar e, como soe nas redes sociais, assumiram dimensões imerecidas pelo calibre intelectual do escriba. Consta que descambaram mesmo em ameaças à integridade física de Raposo. A galeria onde deveria decorrer a apresentação do livro acabou por cancelar o evento — não em protesto contra a falta de qualidade e rigor do livro, mas por medo da polémica.

Acho mal. Henrique Raposo é burro, e com todo o direito a sê-lo!
O homem não merecia que fermentasse em mim o desejo de dizer «Je suis Raposo».
(Um derradeiro rasgo de lucidez controlou-me a mão: o que saiu foi a imagem que acompanha estas linhas.)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Que maus costumes e que carrascos, afinal?

Ao contrário do que a maioria dos comentadores diz, ao recorrer a uma citação em que Simone de Beauvoir visava os Nazis, a Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, não insultou o público que na galeria do hemiciclo exigia a demissão do governo — insultou, isso sim, o próprio governo.

Se não, vejamos: «Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes», foi a citação feita. Ora, que mau costume recém-criado poderia Assunção Esteves assumir que se verificava naquela altura no parlamento? Claramente, o de o público na galeria se manifestar ruidosamente, perturbando os trabalhos. E o que justificava essa manifestação? A acção (des)governativa do governo de Pedro Passos Coelho (ou seja lá quem for que actualmente manda na chafarica).

Logo, a citação de Simone de Beauvoir só faz sentido se «maus costumes» = manifestação popular no parlamento e «nossos carrascos» (nazis) = Governo.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Movimento «Que Se Lixe a Troika» revê em baixa números da manif de Lisboa: afinal, foram só 799.999 a protestar…

Parece que havia uma turista infiltrada entre os manifestantes:


Senhores coordenadores do movimento «Que Se Lixe a Troika»:

A manif de sábado foi grande, não havia necessidade de “estimarem” em 800.000 os manifestantes na capital.

Com números tão fantasiosos, até parecem o Vítor Gaspar.

domingo, 3 de março de 2013

Jornalismo de miséria

Sacrifícios? Fiz. Faço. farei. Harakiri? Não, Obrigado! Aos membros do Governo: TENHAM JUÍZO!

O cartaz que reproduzo ao lado e o do «Cavalo de Troika» foram citados no Expresso online (via agências noticiosas).

Ou melhor, no caso deste, foi selvaticamente truncado: o jornalista transcreveu apenas o princípio e o fim («Sacrifícios? Tenham juízo»), adulterando a mensagem que eu realmente transmiti.

É também deste “jornalismo” que se faz a nossa miséria.

sábado, 2 de março de 2013

É a Hora! Valete, Fratres.

Contra os CABRÕES, marchar, marchar!


A grande mais-valia do nosso Hino é a sua versatilidade:

  • Em 1891, na sequência do Ultimato do Império Britânico, era «Contra os Bretões»
  • Em 1911, diplomacia oblige, passou a ser «Contra os Canhões» — e logo a História fez o favor de bater certo com a rima e inventou a Grande Guerra
  • Agora é «Contra os dilectos membros do nosso Governo» (ou a versão métrica, rimática e tematicamente apropriada...)


Nota: Clique na imagem para obter uma versão com resolução suficiente para impressão com alguma qualidade.

sexta-feira, 1 de março de 2013

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Countdown para 2 de Março: 2...

Governo de Pedro Passos Coelho (burros) = Cavalo de Troika


Peço desculpa aos dignos membros da espécie Equus a. asinus pela metáfora aviltante...


O cartaz anterior foi feito em Setembro de 2012, numa altura em que eu ainda achava que o n.º 1 do Governo era Pedro Passos Coelho. Face à realidade observável de quem realmente manda (tornou-se evidente que Passos Coelho é um mero poster boy), creio que é de justiça actualizar o cartaz:

Governo Gaspar (burros) = Cavalo de Troika


Nota: Clique nas imagens para obter versões com resolução suficiente para impressão com alguma qualidade.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Countdown para 2 de Março: 3...

Conselho de Ministros no País das Maravilhas


Só para lembrar (se preciso fosse...) as razões do nosso descontentamento.


Chapeleiro Louco: Vítor Gaspar
Lebre de Março: Pedro Passos Coelho
Gato de Cheshire: Miguel Relvas
Alice: Álvaro Santos Pereira
Coelho Branco: José Pedro Aguiar Branco
Rainha Vermelha: Assunção Cristas
Rainha Branca: Paula Teixeira da Cruz
Lagarta: Paulo Portas
Rato: Pedro Mota Soares
Tweedledee e Tweedledum: Paulo Macedo e Miguel Macedo
Humpty Dumpty: Nuno Crato

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Countdown para 2 de Março: 5...

T-shirt: 'Ich bin ein' mexilhão


Nota: Clique na imagem para obter uma versão (sem t-shirt) com resolução suficiente para impressão com alguma qualidade.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Countdown para 2 de Março: 7...

Sinal: Portugal: PERIGO! País em mau estado

Novo sinal de trânsito, a afixar em todas as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas.


Nota: Clique na imagem para obter uma versão com resolução suficiente para impressão com alguma qualidade.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

«Grândola devia ser a única palavra da língua portuguesa.»

Manifestação de estrunfes: GRÂNDOLOS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS! Grandolizemos o Relvas! Gaspar, não! Grândola, sempre!

Não consegui resistir, Rui.

Grândolas de manhã à noite

À direita e à esquerda é agora moda haver quem se incomode com o uso da Grândola como forma de calar políticos. A democracia, o direito de expressão e mais não sei o quê... Vão tomar no cu outra vez! O grande atropelo à democracia, à decência e à dignidade é a manutenção de Relvas no Governo. Enquanto ele lá continuar, enquanto for ministro deste país um tipo que representa os nossos piores defeitos em vez de nos representar, a vida pública portuguesa devia hoje ser feita de grândolas de manhã à noite. Devíamos levantar-nos às cinco da manhã para cantar a Grândola durante as abluções; voltar a ela antes do almoço ou do moscatel; entoá-la nas vésperas com o chá ou a imperial; atacá-la em coro depois do jantar ou do brandy; voltar a ela à hora de regressar a casa, ébrios ou purificados pela missa do galo. Um país que tem Relvas como ministro precisa de ser varrido a grândolas, precisa de um tsunami de grândolas. A palavra-passe para aceder à cidadania portuguesa nestes dias devia ser «grândola». Grândola devia ser a única palavra da língua portuguesa. A qualquer pergunta que nos fizessem nós devíamos responder grândola. O nosso quotidiano devia ser grandolizado. Devíamos amar-nos ao som de Grândola, Vila Morena. Dizer grândola como quem diz amo-te. Dizer grândola como quem diz vai-te foder. Dizer grândola como quem diz tá tudo, vai-se andando, nunca pior, as coisas que costumamos dizer quando não estamos contentes nem tristes. Todos aqueles que não são Relvas ou cúmplices de Relvas neste país deviam enfiar uma polifónica Grândola pelo cu acima do Governo, dos seus acólitos e dos sujeitos do PS que se incomodam com a Vila Morena. E, não dando resultado, a própria azinheira, com todos os nós e toda a rugosidade da sua venerável casca sem idade, deveria ser enfiada pelo cu acima daquela gente.