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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A liberdade de ser e o papel do bobo

Os pobres de espírito e de carácter (e até de inteligência, não pode ser totalmente inteligente quem não percebe o conceito de liberdade individual) hão-de precisar sempre de alguém a quem discriminar, sobre quem fazer recair raivas, preconceitos, frustrações, complexos. A História ensina: mulheres, pretos, judeus, homossexuais… Há sempre um “argumento” de ordem “natural”, “científica” ou “cultural” para negarem ao próximo aquilo de que se consideram legítimos (alguns por direito divino) detentores: a liberdade de ser. É da definição de liberdade global que o direito a ser imbecil, inalienável, tem de se restringir à esfera do próprio indivíduo. Por favor ninguém proponha, neste estádio da civilização, um referendo sobre a possibilidade de as pessoas serem parvas para si mesmas. Direitos humanos não se referendam — e continuamos a precisar de cromos de quem rir. Não os deixemos é legislar, não é esse, historicamente, o papel do bobo.

sexta-feira, 1 de março de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O homem é bicho fodido de se aturar

Os dados dos casamentos e divórcios entre pessoas do mesmo sexo, desde 2010, são claros: os casamentos entre homens (268) representam menos de metade dos casamentos entre mulheres (597), mas os divórcios entre homens (20) são o dobro dos divórcios entre mulheres (10).

Com todas as reservas que as estatísticas de pequenos números nos merecem, vou arriscar uma conclusão: o homem é bicho fodido de se aturar.


Fonte: Público, “A evolução do estado civil em Portugal” (infografia)