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quinta-feira, 4 de julho de 2013
Brindes e vantagens
Publicada por
José Ferreira Borges
Um pouco acima de duzentos euros, duas vezes atestado o depósito da viatura, acumulam-se, no cartão, cento e cinquenta pontos. Dão direito a brinde: um pacote de pipocas. Consulta-se o resto do catálogo. Se se persistir até aos quatro mil pontos (seis mil euros), o benefício será «uma noite de hotel». Atingidos os sessenta mil pontos (cerca de noventa mil euros!), há-de ter-se nas mãos um iPhone. A generosidade é uma obstinada virtude das estações de serviço.
sábado, 4 de maio de 2013
A gargalhada
Publicada por
José Ferreira Borges
Em certa publicidade, a senhora dona Florinda apresenta o seu testemunho: «No meu tempo era uma tristeza. Não havia nada. Agora há tudo. Comíamos pouco, trabalhávamos muito.» A estas palavras segue-se uma gargalhada aparentemente inoportuna. Numa altura em que o Governo anuncia novas medidas de austeridade, no que se afigura o projecto de uma austeridade sem medida, aquela gargalhada sugere-nos menos satisfação do que ironia, menos a crença num cenário próspero que um vaticínio de índole nefasta.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Saber o que se quer
Publicada por
José Ferreira Borges
Algo de inquietante acompanha a expressão «pessoa que sabe o que quer», frequente em anúncios publicitários e aplicada a indivíduos com objectivos bastante nítidos e firme empenho em os atingir. Nada garante, porém, que não haja um querer inconsciente, ou até supra-consciente, cujo alvo seja indefinido. A existirem tais dimensões, ninguém de facto «sabe tudo o que quer», menos ainda «tudo o que não quer». Claro que a habitual publicidade não foi criada para ir tão longe.
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