sábado, 6 de abril de 2013

Compreender e decorar

«Não é para decorar: é para compreender!» Eis uma advertência «compreensível» que facilmente «decoramos». Todavia, mesmo sem intenção, ela sugere existirem evidentes rupturas entre a faculdade da memória e o labor do entendimento. Como se quem memorizasse nada entendesse e quem entendesse nada memorizasse. O cérebro do discípulo absorve e põe em prática o lado perverso do axioma: primeiro, vê no exercício da memória uma inutilidade profunda; depois, é incapaz de ir além de uma compreensão superficial.

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