segunda-feira, 18 de março de 2013

Confusões

Há alturas em que decidimos ver a alegada grandeza de um desafio na quantidade de tempo que perdemos a antecipá-lo. Depois de ultrapassada a experiência, de revogados os escolhos, e se a sensatez ainda fizer parte do que somos, percebemos que, afinal, não existia «grandeza» alguma e que na circunstância a que chamávamos «desafio» projectáramos unicamente o medo do desconhecido ou o desejo de extinguir o tédio que nos invadira o corpo em momentos de nula exaltação.

2 comentários:

  1. Como no outro lado não há livro de reclamações venho aqui manifestar a minha inquietação (e pode colocar algumas aspas pois não estou certa de que inquietação seja a palavra certa): espero que o período de pousio se limite ao Divina e não aqui, ou seja, espero que apenas se tenha fatigado de colocar lá os seus textos e depois vir aqui colocá-los também. Gosto muito de ler o que escreve e não seria justo para os seus leitores verem-se privados de tão lúcidos pensamentos.

    Claro que não sei nem quero saber de tédios, exaltações, grandezas, medos e outras intimidades. Apenas, egoisticamente, gostava de poder continuar a ler os seus 'escritos'.

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    1. Muito obrigado!

      O pousio será, de facto, comum aos dois terrenos. Não longo: só durará o tempo de me cansar de uma espécie de «ócio integral» que decidi impor a mim mesmo.

      Até daqui a uns dias.

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