segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em dia de greve

Chego à escola cedo. Segundo o calendário, deverão realizar-se os exames de Português e de Latim. Entre alguns livros, transporto dois com as Fábulas de Fedro. Um em latim. Outro em português. Não receberei provas. Não assinarei documentos. Aos poucos, vai-se adivinhando uma adesão esmagadora. Das cinco salas previstas abrirá uma. As razões da greve são conhecidas. A ideologia cansa. A imoralidade incomoda. A prepotência enjoa. Afortunadamente ainda existem as fábulas. Importa lê-las bem num tempo assim.

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