terça-feira, 29 de setembro de 2015
A Zona de Interesse
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O Estado Islâmico já conquistou o Vaticano!
Afinal, os manipuladores de informação que por estes dias postam imagens falsas ou descontextualizadas para nos convencerem de que o Estado Islâmico está a enviar hordas de pseudo-refugiados para a Europa para nos conquistarem têm razão!
Pior: os infiltrados não só já estão cá, como já alcançaram o seu objectivo: conquistaram a Europa, incluindo o Vaticano!
Assim que teve confirmação da conquista, Abu Bakr al-Baghdadi emitiu um édito religioso (fatwa) obrigando todas as mulheres europeias a cobrirem o rosto, à boa maneira islâmica.
Devido a um erro de tradução do árabe pseudo-clássico usado pelo auto-proclamado califa, a ordem foi entendida como dirigida «a todas as pessoas* que usam saias».
Como a imagem anexa inequivocamente documenta, o ex-Papa Francisco foi lesto a obedecer ao novo senhor da Europa. Allahu Akbar e tal!
* A classificação das mulheres como «pessoas» foi apontada por alguns apologistas como sinal do elevado estatuto de que elas gozam no Islão.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Ignorância e Preconceito
Já pensaram que se, por ignorância ou intencionalmente, eu tivesse escrito «ISIS» em vez de «YPG»...
... eu poderia ter facilmente acusado este voluntário português, que lutou contra o Estado Islâmico, de ser um jihadista sírio?
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Fugir à pergunta
(quem responde ou quem pergunta?)
Uma amiga comentou recentemente um vídeo em que uma conferencista americana da Heritage Foundation (um “think tank” conservador ligado ao Partido Republicano) explica, em termos fortes, por que razão de nada vale invocar a «maioria pacífica» de muçulmanos, quando o que importa é que a imensa maioria dessa maioria se abstém de confrontar — sequer no plano ideológico — a minoria (não tão pequena assim) de radicais, muitos dos quais violentos.
O comentário da minha amiga (e de outros) ia no sentido da «força» e na «falta que faz» esse tipo de resposta. Até que alguém comentou: «Só faltou mesmo RESPONDER À QUESTÃO.»
A questão (de uma muçulmana americana na plateia) era, para quem não viu o vídeo e para quem — como, confesso, eu — se distraiu com a resposta: «Como lutamos uma guerra ideológica com armas? Como poderemos algum dia terminar essa guerra?»
É verdade que a “resposta” da conferencista não respondeu à pergunta. Mas quem abriu a porta a essa mudança de assunto e à não-resposta foi a própria autora da pergunta: ela é que fez um preâmbulo à «pergunta simples», falando nos 1,8 mil milhões de muçulmanos (número exagerado...), da má imagem que eles e o Islão têm, e da falta de representatividade dos muçulmanos na sala. Após desviar assim as atenções da sua «pergunta simples», quem se pode admirar que a intervenção subsequente não seja uma resposta ao que foi perguntado, mas uma réplica àquele preâmbulo?
Fazendo um paralelo, dizer que a pergunta de Saba Ahmed não foi respondida é o mesmo que, perante a seguinte intervenção de um alemão em 1938:
«Como sabe, o nosso amado Führer instituiu recentemente leis com vista a expurgar do Sangue Alemão toda a infecção judaizante. Qual o papel do recém-criado Volkswagen no renascimento do Povo Alemão?»
alguém protestar porque a resposta incidiu sobre a inaceitabilidade das Leis Raciais de Nuremberga e não sobre os méritos ou deméritos do “Carro do Povo”...