segunda-feira, 6 de maio de 2013

Para autores potenciais de livros de auto-ajuda

Quem tencione escrever um livro de auto-ajuda deve basear-se nos ditames «Pensa positivo!» e «Agarra o instante!», banir de todo a análise crítica e adoptar um discurso convencional, onde não faltem «energias» e «visualizações». Para redigir um segundo livro de auto-ajuda, importa suprimir a tentação de inovar relativamente ao primeiro. Leitores fiéis de literatura do género chegam mesmo a temer irrupções inquietantes de originalidade eventual. Em vez de tal coisa, esperam só que a «ajuda» se repita.

2 comentários:

  1. vou ter em contas esta chamada de atenção!
    :) muito bom!

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    1. Trata-se apenas de uma sugestão. Confesso que não sou especialista na área :)

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